20.7.06

FALANDO EM COGUMELOS...

Foi um grande impacto para muitos no passado, quando um Cogumelo chamado "Agaricus Blazei" obteve seu reconhecimento como um apoio alternativo no tratamento de muitas doenças incluindo o Câncer. É também conhecido que o "Agaricus Blazei" é eficaz como um reforço alimentar. Um suplemento capaz de aumentar o poder do sistema imunológico do nosso organismo. O "Agaricus Blazei" finalmente ficou conhecido e tornou-se famoso em 1990, sendo que o mesmo foi descoberto em 1960, no Brasil, e foi usado largamente na região de seu descobrimento, como um suplemento alimentar, para aumento da longevidade da população. É originário do interior de São Paulo, de onde expandiu sua produção, O cogumelo medicinal , nome cientifico (AGARICUS BLAZEI). Seu descobridor é orespeitadíssimo botânico Sr. Takatoshi Furumoto,que em meados de 1975 , enviou amostras para pesquisas no Japão e Argentina, o qual foi constatado posteriormente todos os benefícios, que hoje é de conhecimento publico. O cogumelo A. blazei é considerado um alimento de excelente valor nutritivo. O produto desidratado é altamente proteico e é rico em vitaminas como tiamina (vitamina B1), riboflavina (vitamina B2), niacina (vitamina B3), piridoxina (vitamina B6), cobalamina (vitamina B12), ácido pantotênico, biotina (vitamina H), ácido fólico, ácido ascórbico (vitamina C), tecoferol (vitamina E) e Kinona (vitamina K) e ainda, é fonte de quase todos os aminoácidos O segredo de tantos benefícios que o Agaricus oferece é a presença na composição química de um polissacarídeo denominado Beta-d-Glucan. Nas pesquisas de cientistas japoneses revelou-se que o polissacarídeo ß-d-Glucan atua no organismo humano aumentando as funções imunológicas, acarretando o aumento de macrófagos, "Natural Killer Cells" (NKC), células T, células B e células complementares, evitando a regeneração e a metástase do câncer. Nos Estados Unidos, pesquisadores do Instituto de Otorrinolaringologia da Universidade da Califórnia (UCLA), observaram que este polissacarídeo presente no cogumelo aumentava a quantidade de células imunológicas no organismo. Já na Universidade da Carolina do Norte, pesquisadores afirmaram que os extratos obtidos a partir do cogumelo apresentaram alta toxicidade sobre as células cancerosas e também sobre o HIV. Por tratar-se de um produto de natureza biológica, o cogumelo A. blazei, por conseqüência da fisiologia do próprio fungo, está sujeito a uma série de variabilidades nas suas características físicas e bioquímicas (tamanho, cor, composição, etc) não invalidando suas propriedades terapêuticas .Há oito anos, em meados de 1995, os especialistas da Universidade da Califórnia de Los Angeles - UCLA onde presenciou as pesquisas de um "cogumelo medicinal", , especialistas formaram um grupo de estudos no Brasil para analisar o que consideravam ser uma promissora arma no tratamento do câncer.Desde então este grupo de estudos já sentiu a necessidade da criação de um sistema de saúde formal que fosse capaz de apoiar e ampliar as pesquisas de terapias até então marginalizadas pela medicina convencional do Brasil.Outros cientistas foram se aproximando destas pesquisas como a Dr. Ilma da Cunha Barros, Médica do trabalho e pesquisadora dos efeitos do cogumelo em pacientes com câncer e hepatite c, até que, em meados de 2000, a equipe ganha uma nova força humana e científica, O Prof. Dr. Ricardo Veronesi. O documento mais antigo sobre os cogumelos como agente medicinal vem da Índia, 3000 anos antes de Cristo. Na China os efeitos benéficos de várias espécies de cogumelos foram compiladas no " Shen Nong Ben Cao Jing" uma espécie de matéria médica escrita entre 200 AC e 200 DC.(7-12)Atribui-se aos cogumelos propriedades antivirais, antibióticas, antiinflamatórias, hipoglicêmicas e antihipertensivas, porém o efeito mais interessante é o antitumoral. Estamos em um momento da historia onde jamais foram tão estudadas as relações entre a diminuição de função do sistema imune e o início do câncer.Durante a evolução de uma neoplasia maligna, a imunodepressão já existente pode se intensificar em decorrência da própria doença ou pela utilização de terapias agressivas como cirurgias radicais, radioterapia e quimioterapia, atualmente usadas com sucesso relativo dentre o escasso arsenal terapêutico existente. Esta íntima correlação entre a deficiência imunológica e a gravidade da doença é demonstrada em clínica através do estudo dos linfócitos T e B, mais especificamente pelas células CD-4, CD-8 e principalmente pelas células "Natural Killer" (CD-56). As células NK apresentam granulações em seu citoplasma, as perforinas, com poder de destruição de células neoplásicas de uma maneira inespecífica. Vários trabalhos têm demonstrado que o maior número destas células melhora significantemente o prognóstico dos portadores de neoplasias malignas.(5-6)Importantes universidades de vários locais do mundo têm demonstrado a importância do papel do sistema imunológico no controle do câncer. A imunoterapia é considerada uma arma promissora contra as neoplasias quando em associação com os tratamentos convencionais.